O Brasil enfrenta um grave problema no setor logístico: ocupa a segunda posição no ranking mundial de roubo de cargas, atrás apenas do México. Segundo a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), em 2024 foram registradas, em média, 27 ocorrências por dia, gerando um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão em mercadorias levadas por criminosos.
Esse cenário impacta diretamente transportadoras, embarcadores e clientes finais, tornando a segurança uma prioridade estratégica para todo o setor.
As causas e impactos do roubo de cargas
O roubo de cargas não é apenas uma questão de segurança pública, mas também um problema econômico e social. Entre os principais impactos, estão:
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Aumento dos custos operacionais: empresas precisam investir mais em seguros, escolta e tecnologias de monitoramento.
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Prejuízos para a economia: os custos extras acabam sendo repassados ao consumidor.
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Desafios para a logística: rotas precisam ser replanejadas para evitar áreas de maior risco, o que afeta a eficiência.
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Insegurança no campo: produtos agrícolas, cada vez mais visados, comprometem o abastecimento e a competitividade.
Medidas em discussão para combater o problema
Especialistas apontam que o combate ao roubo de cargas exige medidas integradas entre governo, empresas e sociedade. Entre as propostas em andamento estão:
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Código unificado de rastreio: um sistema que permita identificar produtos roubados e dificultar a revenda ilegal.
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Lei da rastreabilidade: projeto em tramitação no Congresso que deve incluir também produtos agrícolas, ampliando o controle sobre a origem de mercadorias.
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Reforço no policiamento: intensificação das operações em regiões críticas e corredores logísticos.
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Punições mais severas para receptadores: endurecimento das penalidades para quem compra ou revende produtos de origem ilícita.
Caminhos para as empresas de logística
Enquanto as soluções estruturais não avançam, empresas de transporte e logística precisam investir em tecnologia e planejamento para reduzir riscos. Algumas práticas recomendadas incluem:
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Uso de sistemas de roteirização inteligentes: evitar trajetos de alto risco e otimizar a operação.
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Monitoramento em tempo real (torre de controle): acompanhar veículos durante todo o trajeto.
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Integração com APIs de segurança: cruzar dados de rotas com áreas de maior incidência de crimes.
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Treinamento de motoristas: capacitação para agir em situações de risco.
Conclusão
O Brasil segue como um dos países mais afetados pelo roubo de cargas, e o problema vai muito além das empresas de transporte. Ele impacta a economia nacional, a competitividade dos setores produtivos e o bolso do consumidor final.
A combinação de políticas públicas, fiscalização efetiva e investimento em tecnologia logística é essencial para enfrentar esse desafio. Plataformas modernas, como o Entregui, mostram que a inovação pode ser aliada na busca por mais eficiência e segurança no transporte de mercadorias.
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